É logo no início da manhã, naquele breve período em que você ainda tem tempo pra si mesmo, que a nostalgia de vez em quando surge pra te lembrar o que você realmente é, ou o que você gostaria de fazer.
Dessa vez, o vídeo que você assiste lá no Youtube era uma gravação de uma sessão de Dojo da galera que você costumava parear nos tempos em que programar ainda era o que te deixava com mais tesão pra trabalhar.
Antes que você interprete a última frase como um trocadilho sexual engraçado, a palavra tesão é a mais adequada aqui pra definir o que o Prof. De Filosofia da USP Clóvis de Barros explica como “a passagem para um estado mais potente do próprio ser”, ou, para usar um termo cada vez menos usado no mundo corporativo: alegria.
Esse estado que muitos de nós vive enquanto está programando também foi descrito brilhantemente pelo Prof. Mihaly Csikszentmihalyi no livro Flow: The Psychology of Optimal Experience. No livro, o autor defende a tese de que as pessoas são mais felizes quando estão em “estado de fluxo”, um tipo de estado de concentração ou de completa absorção por uma dada atividade ou situação que as mantém engajadas a tal ponto que elas não percebem o tempo passar.
Motivação intrínseca pura.
O ponto é que nós mesmos nos colocamos em um estado indesejado por desconhecermos a real natureza do que fazemos; por não adotarmos ou defendermos a postura necessária para obter as conquistas coletivas que almejamos. Quando isso acontece, você deixa de ser um solucionador de problemas e se torna um executor de demandas.
Gerido como tal ou gerindo como tal, não há tesão que se forme ou que se sustente.
A missão do Software Zen é trazer as pessoas de volta à posição de criadoras de soluções, de solucionadoras de problemas concretos em um esforço organizado e coletivo junto com seus clientes; e não meros “garçons tecnológicos” que vão para reuniões anotar os pedidos dos clientes para depois executá-los cegamente e em larga escala em suas “cozinhas industriais de software”.
É incrível poder contar com parceiros nessa missão. Nos últimos dias, um projeto que compartilha a mesma missão e as mesmas idéias está se renovando e chegando com força total para se juntar a esse mega esforço: O Welcome to the Django do Henrique Bastos.
O Welcome to the Django traz para o mundo da programação, o que o Software Zen tem buscado mudar no mundo da gestão. Os mesmos princípios para lidar com as mesmas dores.
E ele endereça a questão mais profunda: como ser feliz programando. Felicidade essa, puxada pela excelência técnica, pela responsabilidade de criar um produto sustentável que coloca a descoberta para a solução do problema do cliente no centro de todas as suas ações e decisões.
A mensagem do Henrique é uma mensagem de transformação. Ela não foca só no código – assim como o Software Zen não foca só nos métodos. Ela foca no “ser programador”, em seu potencial, em suas responsabilidades e em suas interações com as comunidades que o envolvem. Ela foca no processo de auto-consciência e de autonomia do programador e do valor que ele gera. E tudo isso usando o Python e o Django como ferramental que facilita a concretização da transformação.
Se você tem interesse em se transformar como desenvolvedor e redescobrir como ser feliz programando, inscreva-se na campanha de lançamento do Welcome to the Django e ouça o que o Henrique tem a dizer. Você definitivamente não será mais o mesmo depois de ouvi-lo.
Alisson.
PS: Se você não conhece o Software Zen ainda, inscreva-se aqui para assistir a aulas gratuitas em vídeo. Não perca também o webinário gratuito com grandes nomes da comunidade Ágil brasileira que estará disponível por pouco tempo para quem se inscrever.