Em Systems Thinking, diz-se que todo o sistema cuja demanda supera a capacidade de processamento tem um Gatekeeper. Ele define o que entra e quando entra.
Na história do Thor, Heimdall é o Gatekeeper. O personagem é baseado no deus nórdico Heimdallr, um deus cuja principal característica é poder ver e ouvir a tudo.
No seu processo, o Gatekeeper não é uma pessoa. Não é o Product Owner, nem o gerente (pelo menos não deveria ser). É um processo. Um processo de seleção – que, por sinal, é um termo muito melhor do que priorização.
Veja esse trecho de uma das aulas do Software Zen, onde eu toco nesse tema:
Como Heimdallr, esse processo também deveria ver e ouvir a tudo. Isso é que chamamos, em Systems Thinking, de “ver o todo”, ou de “otimizar o todo”.
O fato é que um Gatekeeper vai existir no seu processo quer você tenha consciência dele ou não.
O problema é não ter consciência da sua existência ou não fazer um design intencional para estruturá-lo. Essa pode ser a diferença entre um processo com um fluxo contínuo de entrega de valor de forma previsível, e um processo com um backlog imenso, muitos gargalos e pouquíssima previsibilidade.
Quer aprender a estruturar um bom Gatekeeper para o seu processo de desenvolvimento? O Software Zen te ajuda…