Por que “zen”? Vem aí a 14a. Edição da Arte da Gestão: explicando o “zen” do Software Zen

Em 6 dias daremos a largada para a 14a. Edição do maior e mais abrangente programa online de gestão Ágil do país.

Milhares de pessoas já passaram por esse programa que a cada edição bate recorde de participantes. Foram mais de 300 na última edição, e na turma que começa nessa próxima segunda-feira não será diferente. Centenas de pessoas já estão matriculadas aguardando ansiosamente o início dessa edição na próxima segunda-feira, 05/04 às 19h30.

Aqui nessa página tem uma série de trailers que mostram relatos dos participantes sobre a experiência de passar pelo programa…

A pergunta mais comum que aparece para aqueles que estão chegando é: Por que “zen”?

Como diz o Lucas no trailer da 10a. edição que você pode ver no link acima:
— Mas Software Zen? A batalha na gestão de projetos é tão pesada, né? Por que Software Zen?

A resposta completa eu dei em um artigo que escrevi intitulado Zen e a Arte da Gestão de Software (ou da Manutenção de Motocicletas?).

Um bom resumo aparece no último parágrafo:

“O Software Zen é diferente na medida que não ensina um método, um assunto, um tema. Ele conecta os assuntos, os métodos e os temas de forma a preparar o indivíduo para uma nova postura que dê significado às suas atividades de gestão e liderança na direção de uma relação de auto-desenvolvimento progressivo. Ele procura estabelecer um único todo coeso e harmônico entre você e o seu trabalho, para que você possa ser, a sua maneira, cada dia um pouco mais ‘zen’.”

A chave da proposta descrita acima é a ideia de “auto-desenvolvimento progressivo”, onde se estabelece “um único todo coeso e harmônico entre você e o seu trabalho”. O ‘zen’ vem então no sentido de mais sabedoria, mais integração, mais harmonia com a realidade que nos cerca.

Para isso é preciso escapar da transitoriedade dos métodos.

No artigo, eu explico:
“Em todas as empresas que visito eu sinto, lá no fundo, o olhar resignado dos colaboradores mais antigos que já viram tantos esforços de implantação de um método atrás do outro.”

A maioria das iniciativas de melhoria por parte das empresas gira em torno de trazer algo de fora. No âmbito individual, também muito do nosso foco de aprendizado se concentra no domínio de objetos externos. Repare como o alvo dos estudos, do processo de evolução, acaba sempre direcionado a um objeto externo a você (ou externo à empresa). Uma nova ferramenta, um novo método, um novo framework.

Com isso vem com um pressuposto interessante: ao saber mais sobre a ferramenta crescerei como profissional; ao adotar um método ou framework de gestão melhorarei como empresa. Mas pressupostos são suposições muito caras. Especialmente se levamos meses ou anos para descobrir que andamos pelo caminho errado.

Há uma alternativa, entretanto. Ao invés de pensar em auto-desenvolvimento por meio de acúmulo de repertório ferramental, é possível redirecionar o seu crescimento (ou da sua empresa) em termos de capacidade para lidar com ou resolver os problemas, desafios e oportunidades que se apresentam. Essa é a dança do sujeito com o objeto.

No artigo eu falo sobre o enredo, e a filosofia, do livro Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas de Robert Pirsig, e dele extraio essa ideia de dança que mencionei acima:

A alternativa é o estabelecimento de uma espécie de dança de auto-desenvolvimento com sua motocicleta (sua ferramenta). Cada problema traz uma oportunidade de crescimento. A postura é de interesse, de análise aprofundada do problema, e de design apropriado da solução. A cada problema resolvido, o protagonista desenvolve a si mesmo, cresce, formando uma relação sujeito-objeto integrada em um único todo coeso e de propósito compartilhado. E, assim, você torna possível uma inter-relação harmônica do sujeito com o objeto. Eu não estou usando a moto para viajar, eu e a moto estamos viajando juntos. Durante a sua jornada, uma empresa (o sujeito) e o seu método de trabalho (objeto) não deveriam estar dissociados em sua relação. O método é expressão da estrutura procedimental e da cultura da empresa. Ele é a resultante de uma sequência de saltos de auto-desenvolvimento gerados pelo design de soluções únicas para cada um dos problemas que a empresa vivencia. Sendo assim, é preciso fazer ‘Design do Método’, e não ‘Instalação do Método’.”

Bom, a ideia é profunda e talvez não se revela em sua totalidade em um único parágrafo. Fica a dica então da leitura do artigo completo para pegar a ideia direitinho…

O fato é que a 14a. edição do Software Zen já vai começar. Quem estiver por lá vai conhecer essa dança de auto-desenvolvimento com o seu trabalho.

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